O vídeo que mostra Elis Regina e Maria Rita cantando juntas em um comercial da Volkswagen é um exemplo de como a inteligência artificial pode criar experiências emocionantes e surpreendentes.
O dueto foi produzido com a técnica de deepfake, que usa algoritmos para manipular imagens e sons de pessoas reais. O diretor Dulcídio Caldeira explicou que o projeto levou cerca de seis meses para ser concluído e contou com a autorização da família das cantoras. O resultado é uma homenagem aos 70 anos da marca e à música brasileira.
O que é deepfake?
O deepfake é uma técnica que usa algoritmos de inteligência artificial para gerar imagens, vídeos ou áudios falsos, mas que parecem reais. O nome deepfake vem da combinação de "deep learning" e "fake", ou seja, aprendizado profundo e falso.
Para criar um deepfake, é preciso ter uma grande quantidade de dados, como fotos ou vídeos da pessoa que se quer imitar ou modificar. Esses dados são usados para treinar uma rede neural, que é um modelo matemático que simula o funcionamento do cérebro humano. A rede neural aprende a reconhecer os padrões e as características da pessoa, como o formato do rosto, a cor dos olhos, a expressão facial, a voz, etc.
Depois, a rede neural é capaz de gerar novas imagens, vídeos ou áudios da pessoa, alterando algum aspecto dela, como o cabelo, a roupa, o cenário, ou até mesmo colocando-a em situações que nunca aconteceram. O resultado é um deepfake, que pode ser usado para entretenimento, educação, pesquisa, mas também para fins maliciosos, como difamação, chantagem, manipulação ou desinformação.
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